
O perito responsável pelo laudo que apontou a causa da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, e os médicos que atenderam a criança no última dia (8), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, serão os próximos a serem ouvidos na investigação da Polícia Civil.
O advogado Leonardo Barreto, que representa o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel, antecipou que pretende contratar um perito particular para dar uma posição técnica sobre o laudo apresentado pelo IML (Instituto Médico Legal).
O documento aponta que o óbito foi provocado por ato contundente (traumatismo). Já a causa da morte está relacionada à hemorragia interna e laceração hepática.
Já se sabe que no mesmo dia da morte do menino uma perícia foi feita no apartamento onde a criança morava com a mãe Monique Medeiros e o padrasto Dr. Jairinho na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. No entanto, o local foi limpo antes da chegada dos agentes, segundo informações.
A emprega doméstica que trabalha há três meses na casa da mãe do menino Henry disse ao Balanço Geral RJ que no dia do ocorrido, não viu nada fora do habitual e que fez a faxina normalmente.
“Estava tudo do mesmo jeito que sempre encontrei. A cama bagunçada. O restante da casa do mesmo jeito, porque eram só eles três”.
A mulher, que preferiu não se identificar, ainda falou sobre a relação da mãe de Henry, Monique Medeiros, com o filho.
“Sempre bem carinhosa com ele. O que ele pedia, ela fazia. [Ela] várias vezes deixou de trabalhar pra brincar com ele dentro de casa. Não vi nada de extravagante”.
Ainda segundo ela, o padrasto, vereador Dr. Jairinho, também demostrava carinho pelo menino.
A investigação segue sob sigilo na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Fonte: https://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/perito-e-medicos-serao-os-proximos-ouvidos-no-caso-henry-19032021?amp